“Como está, não dá para ficar.
Esta é a conclusão que se pode tirar das atuais regras que alguns clubes impõe no futebol, após as batalhas travadas abertamente, seja na quadra ou fora delas. Em uma queda de braço disputada por mais e mais gente, é óbvio que ao final todos têm muito mais a perder do que a ganhar.
O futebol amador vem sendo grande atrativo na cidade e alguns parecem não ligar muito para a modalidade. O porquê do esporte menos amador de todos continuar no programa das noites santiaguense permanece uma incógnita. Assim, é totalmente justificável que os clubes de menor expressão, normalmente reclamam de certos acontecimentos, o número elevado de competições, a falta de dinheiro, e investimentos menores.
Por outro lado, se as competições existem, devem ser encaradas com seriedade. Afinal, são inúmeras equipes envolvidas nas competições. E se há alguns anos a organização era considerada jovem e inexperiente, hoje essa realidade mudou, e muito. E ao mesmo tempo que torna a disputa mais atraente, levando jogadores mais conhecidos as arenas, coloca obstáculos aparentemente intransponíveis, que demandam uma mudança ou o fim do nosso amador.
Então, constituiu-se a "Junta Disciplinar" obrigando os atletas a irem a julgamento conforme citações, mas isentando-os na maioria dos casos com penas pequenas. Isso praticamente sepultou a ditadura imposta nos Jogos, salvo casos isolados. Se a entidade ou a Comissão Disciplinar fez isso para diminuir a tensão com os clubes, percebeu-se que não teve muito sucesso: a pressão continuou.
O questionamento não somente implica em brigas de atletas, mas fatos que revoltam com pressões a dirigentes da LIGA por soluções imediatas, e claro, ao que se diz respeito (Devemos dar exemplo), este tem sido o fiasco, registrado, e para tais a instituição deve sempre limpar a "sujeira" existente, não se admite e jamais podemos isentar elementos desta índole.
Assim, a tendência é que as punições sejam mantidas por atos administrativos. Uma medida paliativa, afinal O que vem acontecendo está fora da normalidade, não se culpa este ou aquele, mas se culpa um todo, devemos avaliar todos os casos, se não o futebol amador terá seu fim. Aos poucos, os amantes do esporte afastam-se naturalmente, sem justificativas”.
Márcio Manente,
Presidente da Liga Santiaguense de Futebol
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