sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Gecão: Um dos criadores da Copa Santiago



O Gecão concede entrevista para comentar um pouco da sua história no cenário esportivo municipal e na criação da famosa Copa Santiago de Futebol Juvenil. Gilberto Flores Machado tem 57 anos, desses 32 dedicados ao esporte amador, foi bancário durante muitos anos e, hoje, atua como dirigente da Liga Santiaguense de Futebol e no Esporte Clube União.


Comente um pouco sobre a sua história de vida
Nasci na Vila Florida em 20 de agosto de 1951, trabalhei na Prefeitura de Santiago em 1971, após na CEEE, antiga companhia elétrica durante 2 anos e meio, e no Banco do Brasil por 29 anos. Assinei ficha com no Juventude de Santiago, que na época era filiado à Federação Gaúcha de Futebol. Depois como bancário participei da equipe da AABB, onde fui campeão gaúcho de futebol de campo das AABB’s, em Caxias do Sul, e participei também nas modalidades de xadrez e bocha.

Qual sua participação na fundação da Copa Santiago?
Fui presidente da diretoria executiva do Cruzeiro em 1988/89 sendo um dos fundadores do Torneio Internacional de Futebol Juvenil Romeu Goulart Jacques, com a primeira edição em Janeiro de 1989.
A Copa Santiago, como é chamada nos dias de hoje, foi criada através de um projeto do técnico da equipe profissional do cruzeiro, professor Edson Charão (Edinho), para atletas de até 17 anos, último ano como juvenis, onde havia uma lacuna em competições desta categoria. Difícil foi trazer pela primeira vez grandes equipes da América do Sul, como o Nacional do Uruguai que foi o primeiro campeão do torneio e a dupla grenal, isso só foi possível com o apoio dos prefeitos José Carlos Cardinal e Cássio Peixoto, que nos ajudaram muito nas primeiras edições.

Avalie como está a Copa Santiago depois de 20 edições.
Hoje, com a experiência e o sucesso do evento acho que já faz parte do calendário de diversas equipes tornando-se assim bem mais fácil a organização e realização da Copa.

Aponte as carências da Copa?
Alguma arquibancada a mais (Fundos do campo), maior participação de patrocinadores.

Na época, parece que havia uma intenção de colocar um time profissional do Cruzeiro na Segunda Divisão do Gauchão, porque não foi implantado e qual seria a possibilidade de isso ser feito hoje? O Cruzeiro teria estrutura e qual seria o lucro disso?
O Cruzeiro já teve equipe profissional de 1986 a 1993, inclusive foi duas vezes campeão da Fronteira Oeste. A estrutura que tem hoje comporta participar da Segunda Divisão, falta é assumir uma diretora que queira isso, pois a Federação ajuda financeiramente as equipes participantes. O retorno financeiro seria a divulgação do nome do clube e da nossa cidade, bem como dar oportunidade de crescimento de jovens e incentivar o lazer com esporte para a comunidade.

Hoje a Copa Santiago é sinônimo de revelações de grandes craques. Imaginou que a Copa conseguiria essa força e grandeza quando teve início?
O objetivo principal desde o começo era esse mesmo, revelar grandes craques, inclusive campeões mundiais como o Anderson Polga.

Como o senhor considera o esporte amador no município?
Em crescimento, devemos melhorar na parte de organização em conjunto com todas as equipes.

O que falta no esporte amador em Santiago? É possível melhorar?
Melhorar as estruturas dos campos e maior apoio dos patrocinadores. É possível sim melhorar, estamos trabalhando para que isso ocorra.

Pretende voltar para o Cruzeiro talvez como presidente mais alguma vez?
Não digo que desta água nunca mais beberei, mas retornar somente se tiver uma diretoria que queira retornar a Segunda Divisão. Não tenho motivação somente para disputar a Copa Santiago.

Considerações finais.
Desejar sucesso à diretoria do Cruzeiro, bem como a Liga Santiaguense de Futebol que assumiu em setembro. E agradecer a Folha Santiago pela divulgação do esporte.

1 comentário:

leomiantoniocesarviana disse...

muito bem,continua sendo curto e direto com suas oberservação, um abraço de seu amigo ,cesar(KAAUE)
MARAU 13012009